O ano de 2025 começou com aumentos salariais para políticos de diferentes esferas no Brasil. A partir de fevereiro, tanto o alto escalão do Governo de Minas Gerais quanto os parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), além de membros do Judiciário, terão reajustes que os colocam entre os mais bem remunerados do funcionalismo público.
O impacto financeiro não se limita a Minas Gerais, estendendo-se também ao Governo Federal, onde há reajustes para o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em Minas Gerais, após uma revisão salarial, o governador Romeu Zema (Novo) será um dos governadores mais bem pagos do Brasil, com um salário de R$ 41.845,49, quase quatro vezes maior do que o valor que ele recebia no início de 2023 (R$ 10,5 mil), em razão de um aumento de quase 300% aprovado na ALMG. Esse ajuste salarial também se reflete nos deputados estaduais da ALMG, que terão salários de R$ 34.774,64, um valor correspondente a 75% do salário de um deputado federal.
Em nível federal, os reajustes aprovados em 2022, em quatro etapas, também vão beneficiar o presidente e o vice-presidente da República, ministros de Estado, membros do STF e congressistas, com a última fase sendo concluída em fevereiro deste ano.
Entre os governadores mais bem pagos, destacam-se Fábio Mitidieri (PSD) de Sergipe, que passará a receber R$ 46 mil, e Gladson Cameli (PP) do Acre, com um salário de R$ 41,8 mil. O salário de Romeu Zema se equipara ao de Cameli. Em seguida, aparecem Eduardo Riedel (PSDB) de Mato Grosso do Sul e Marcos Rocha (União Brasil) de Rondônia, com salários de R$ 35,4 mil. A governadora Raquel Lyra (PSDB) de Pernambuco, embora tenha um salário de R$ 22 mil definido para o cargo, optou por manter os rendimentos de sua carreira anterior como procuradora, resultando em um valor de R$ 42,1 mil mensais.
Esse cenário de aumentos salariais gerou discussões sobre os impactos financeiros e a relação entre os altos salários e as condições fiscais do país e dos estados.