Em Patos de Minas, um caso inesperado ganhou notoriedade no meio jurídico, quando uma mulher foi acusada de enganar dois homens sobre a paternidade de suas filhas, o que resultou em um processo judicial. A história começou a ser esclarecida quando um dos homens soube que a mãe de seu filho teve um relacionamento com outro homem durante o mesmo período de gestação. Após três anos cumprindo sua responsabilidade com a pensão e criando a criança, ele decidiu fazer um exame de DNA, que confirmou suas suspeitas: ele não era o pai biológico.
A mulher também tinha uma filha mais velha, e quando o primeiro homem soube do resultado do exame, o segundo envolvido passou a questionar sua paternidade. Mesmo tendo se casado com a mãe na época da gestação, ele também optou por fazer o exame de DNA, que revelou que ele também não era o pai biológico da criança.
Com os resultados dos exames, os dois homens ficaram indignados. O primeiro, que havia mudado de cidade e reorganizado sua vida para cuidar da criança, sentiu-se completamente enganado. O outro, embora não tivesse mantido um relacionamento com a mãe, sempre tratou a criança com carinho e dedicação.
Revoltados, os dois homens contrataram a advogada Andressa Borges e decidiram levar o caso à Justiça. O tribunal de segunda instância condenou a mulher a pagar uma compensação pelos danos morais, materiais e emocionais causados ao homem considerado pai da segunda criança. A advogada ressaltou que o sofrimento causado a esse homem e sua família foi imensurável, dado o envolvimento emocional com a criança. A mulher recorreu da decisão, e o processo ainda está em andamento.
Enquanto isso, o homem apontado como pai da filha mais velha segue cumprindo a pensão e aguarda a resolução judicial do caso.
Esse episódio ilustra como um erro relacionado à paternidade pode causar grandes impactos nas vidas das pessoas envolvidas, especialmente quando afeta relações familiares e as emoções de quem acreditava ser pai de uma criança.