Na manhã de ontem, 20 de janeiro, a Polícia Militar foi acionada por uma funcionária dos Correios em Patos de Minas, após a presença de um cliente exaltado na agência. O homem, identificado como sendo morador da cidade, se mostrou bastante inconformado ao tentar retirar uma encomenda enviada por sua esposa, que havia sido despachada de Brasília via Sedex.
Segundo a gerente da agência, o cliente chegou à unidade em busca de uma encomenda, mas foi informado de que o pacote ainda não havia chegado a Patos de Minas. Ela explicou que o prazo final de entrega seria nesta terça-feira, 21 de janeiro. Contudo, a informação não foi bem recebida, e o homem, irritado, passou a proferir diversas ofensas contra a gerente. Entre os xingamentos, ele a chamou de "militante", "bruxa" e "incompetente", além de criticar o trabalho da funcionária, dizendo que ela o via apenas como “um cabide de emprego”.
A gerente, em seu relato, destacou que o cliente não tentou estabelecer um diálogo para encontrar uma solução para o problema e se manteve em um comportamento agressivo e arrogante durante o atendimento. Duas testemunhas presentes na agência confirmaram a versão da gerente, ressaltando o tom de desprezo e arrogância demonstrado pelo homem.
O cliente, abordado pela Polícia Militar, afirmou que sua esposa havia enviado medicamentos importantes para o seu tratamento cardíaco, os quais, segundo ele, deveriam ter chegado no sábado, 18 de janeiro. O homem explicou que, ao ser informado sobre o atraso, se exaltou devido à urgência dos medicamentos e pela falta de atenção por parte da gerente.
Apesar da confusão, a atendente informou que não tinha interesse em registrar queixa formal contra o cliente. No entanto, diante da atitude agressiva do homem e das ofensas proferidas, ele foi conduzido à delegacia para as providências legais cabíveis. O caso será investigado para apurar as circunstâncias do ocorrido.
Este incidente destaca a importância de um atendimento mais cuidadoso, especialmente quando se trata de situações delicadas, como o envio de medicamentos essenciais. A situação também ressalta a necessidade de respeito mútuo durante o atendimento ao público.