A motorista foi encaminhada à delegacia de plantão da Polícia Civil e se negou a fazer o teste do bafômetro. Em depoimento, afirmou que estava ao volante e que o acidente ocorreu enquanto utilizava o celular. A condutora também confessou ter ingerido cinco garrafas de cerveja long neck, mas alegou que o consumo de álcool não teria sido a causa da colisão.
Na delegacia, o passageiro confirmou que ela dirigia o veículo e relatou que os dois haviam consumido bebidas alcoólicas em uma choperia. Ele disse sentir dores no tórax, porém dispensou atendimento médico.
Diante dos fatos, a motorista recebeu voz de prisão em flagrante pelos crimes de embriaguez ao volante, conforme o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro; ameaça, prevista no artigo 147 do Código Penal, contra um policial militar no exercício da função; e resistência à prisão, tipificada no artigo 329 do Código Penal.
O automóvel foi apreendido e encaminhado ao pátio credenciado, uma vez que, em razão das condições da condutora, não houve apresentação de um responsável para a retirada. O passageiro foi liberado. A ocorrência reforça os riscos da combinação entre álcool e direção, que pode desencadear acidentes e outros delitos, incluindo agressões à autoridade policial.
